O Andejo Vadio: Novamente na Ilha da Magia
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"I always wonder why birds choose to stay in the same place when they can fly anywhere on the Earth. Then I ask myself the same question."
(Harun Yahya)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Novamente na Ilha da Magia

Cheguei em Floripa! Após um carnaval muito bacana no litoral paranaense, intercalando entre curtir as ruas de Caiobá e Guaratuba, com a ótima companhia de uns moleques do interior de sampa que estavam hospedados na pousada dos meus pais, voltei a cair na estrada. Esses dias foram tranquilos, aproveitei para curtir uns últimos momentos com minha mãe, afinal, como contei antes, minha despedida em Curitiba havia sido um tanto tumultuada devido ao nosso atraso para pegar o trem. Depois de muito chororô ganhei uma carona dos meus tios da pousada até a balsa de Guaratuba, local que infelizmente dessa vez não consegui carona. Andei um bocado, em baixo de chuva, coisa rara nesse verão subtropical, até conseguir subir no primeiro carro. Uma senhora muito simpática que estava indo pra Curitiba com sua neta me levou por uns (acredito eu) 40 km até a cidade de Garuva. Se não me falha a memória seu nome era Marina, porém, como todos já sabem sou péssimo com nomes. Nos separamos, ela rumou ao norte e eu ao sul, andei uns minutos e ainda sob chuva, a que vinha do céu e também a que vinha das rodas dos embalados caminhões, esperei por volta de uma hora e meia no acostamento por uma carona que não apareceu. Já trêmulo de frio, decidi me abrigar em uma lanchonete próxima a rodovia, porém, assim que recoloquei a mochila nas costas e comecei a caminhar, uma boa alma, um caminhoneiro que estava a caminho de Peirabeiraba, parou e me ofereceu carona além de me oferecer também um chimarrão pegando fogo que esquentou até a alma. Ele me deixou no posto da polícia rodoviária desta cidade, um dos melhores lugares, teoricamente, para pegar carona na região. Horas e horas, umas 4 no total, esperei novamente em vão por outra carona para Floripa. A noite se aproximando e com o estômago roncando comecei a me preocupar. Recoloquei a mochila nas costas e segui uma placa que indicava um posto a 1 km de distância. Após uns 400 metros de caminhada, sempre com o dedo estendido, mesmo estando de costas para os carros que se aproximavam, consegui outra carona, um tanto aleatória por sinal, afinal o rapaz estava indo poucos km a frente. Andou um bocado a mais comigo, com o intuito de me ajudar, porém, não encontrando um local apropriado, me deixou no meio do nada. Desci agradecendo e rindo da desgraça de ter aceitado aquela carona, e assim como antes voltei a caminhar com o dedo esticado. Poucos minutos depois uma caminhão parou em cima de um viaduto e quase causou um acidente, porém, salvaram-se todos, inclusive eu, que já desacreditando da sorte consegui uma carona até perto de Navegantes. O cara era muuito gente fina, conversamos um bocado, e ao final ainda conseguiu outra carona para mim com um colega caminhoneiro que inacreditavelmente, pelo menos para mim depois desse dia cansativo, estava indo até Palhoça. Esta nova carona me deixou na entrada de Floripa as 9 da noite, 12 horas após do momento que saí da pousada em Matinhos. Decidi pegar um ônibus para entrar na cidade. E junto com dois novos camaradas de Sampa que conheci ali mesmo na rua, esperamos por mais de uma hora por um ônibus que não veio, tempo suficiente pra conversarmos muito, acho que incentivei dois novos mochileiros! Mudamos de local e enfim pegamos um ônibus para o centro. Eles me pagaram dois salgados e todos comemos por ali. Nos separamos, fui para o norte da ilha e eles para o leste, mas acredito que logo terei notícias deles. Cheguei de surpresa no meu destino, a escola de mergulho que trabalhei no auge da temporada. Encontrei o pessoal e já fui direto pra balada, a mesma que sempre frequentava enquanto estava aqui, aquela que não pagamos para entrar, fato determinante para alguém sem recursos. Conheci uns cordobeses, (argentinos da região de Córdoba), e acredito que vou reencontrá-los hoje na praia de Jurerê. Creio que eu fique aqui somente até amanha ou depois, seguindo viagem novamente na direção sul. Guarda do Embaú, me aguarde, estou chegando!

Ah, mae, também te amo!! rs (Haha, minha mae é muito fofa!)

Abraço a todos,

Andejo.

Ps.: Desculpem a falta de acentos, estou num note de um amigo argentino, e nao tem 'tio' no teclado, logo logo arrumo isso! Pra compensar vou colocar exclamaçoes e interrogaçoes de ponta cabeça! Hehe ¡¿¡¿¡¿¡¿¡¿

Ps2.: Arrumei os acentos, mas vou deixar o comentário acima como recordação! Haha.

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