Antes de mais nada, sugiro que entrem nos dois links abaixo e leiam seus conteúdos para que possam compreender um pouco melhor a essência da postagem de hoje.
Os textos dos links acima pertencem ao blog da minha primeira viagem e foram postados nos aniversários de 1 e 2 anos do dia em que, com meus 19 anos e 130 reais no bolso, saí para desbravar o mundo com igual determinação a que tenho hoje e ímpeto de um destemido inconsequente.
Hoje é o terceiro aniversário deste dia que marcou profundamente minha história. Dia que resolvi dar dois passos para trás e escolher o outro caminho daquela encruzilhada. Dia em que resolvi resolver minha vida.
Reli os dois textos que indiquei a vocês e, como num passe de mágica, trasportei-me à data em que os escrevia, sentindo novamente os sentimentos que sentia nos já descritos momentos. No primeiro ainda vivia o efêmero êxtase da primeira viagem, tendo levado todo o ano internalizando o conteúdo adquirido nos três meses de incrível diversidade que me proporcionou o trajeto Curitiba-Buenos Aires entre 28/07/2007 e 31/10/2007. Já no segundo, estava em um processo de reconstrução interior depois de um ano de desilusões. O motivo que havia feito com que eu desistisse do meu sonho de recorrer o mundo de mochila não foi mais do que um estelionato contra meus ideais. Comprei uma idéia que não era minha, que não dependia de mim e a transformei em meu único futuro possível, único plausível, sem planos "b" ou "c".
Parti então pro meu mais produtivo ano depois de meu renascimento, onde reestabeleci meus verdadeiros ideais, tracei metas práticas e as cumpri de maneira extremamente satisfatória. Fiz o meu tão sonhado curso de mergulho, dias antes do meu segundo aniversário, e seis meses depois, já estaria em um nível bastante elevado com não grande, porém respeitável, experiência. Entrei numa faculdade federal, conceituada, de bom nível, e dei o primeiro passo para cumprir um próximo objetivo, cursando seis meses de uma carreira que pretendo seguir um dia. Fiz também meu desejado curso de barman, ampliando assim minhas possibilidades de sucesso em meus planos futuros.
Finalmente então, com lágrimas nos olhos, voltei a estrada, mal podendo acreditar que estava voltando para casa, para minha verdadeira casa. E a estrada me abraçou de forma acolhedora, como uma mãe, me mostrou que muitas vezes estava errado, como um pai, e me protegeu de seus perigos assim como fazem os irmãos mais velhos. Dessa vez mais preparado, sabia que não haveriam mais propostas tentadoras que me fariam recuar, entendi que eu não poderia seguir outro caminho sem sentir um profundo arrependimento no futuro, seja ele próximo ou distânte.
Digo a vocês que, agora com 19 anos da primeira vida e 3 anos da segunda, não sou mais criança, nem tampouco adolescente. Sempre me disse moleque, maduro sim, mas nunca fugi do fato de ainda ainda não ter entrado na vida adulta. Ocorreu porém algo que já me havia ocorrido antes. Sempre soube, por exemplo, que um dia viajaria e um dia, sem mais nem menos, dei-me conta de que havia chegado a hora e, sem exitar, coloquei uma mochila nas costas e fui sem olhar para trás. Bom, digo hoje que sou adulto. Enfim o momento chegou, mesmo que eu nunca tenha tido uma grande vontade de que ele chegasse. Sinto-me responsável pelos meus atos, e sinto que posso encarar todas as consequências que eles possam me trazer, e ajo sempre conscientemente. É dificil dizer o que mudou, ainda estou descobrindo esse novo mundo, porém sei que estou nesse novo mundo e sei que não há regresso e que as fanfarras da adolescência vão ficar apenas na lembrança, e tenho certeza que sentirei muita saudade dessa maravilhosa época de dúvidas e descobertas.
Felizmente o horizonte desse novo mundo me parece extremamente atraente, e sei que o caminho até ele é fascinante e desafiador. Sei que os jogos agora não serão mais de verdade ou consequencia e sim de atitudes e consequencias, e que não terei intimamente imunidade moral por estar ainda em formação de personalidade, afinal esta está pronta, e mesmo que possa sempre a reformar, não poderei retirar as pilastras que levaram décadas para ser erguidas.
Tudo que disse que aprendi nas duas últimas postagens de aniversário já estão, hoje, intrínsecas em minha forma de ser e agora meu desafio é aplicá-las e transmití-las a todos que desejem conhecê-las.
Agradeço-lhes, por fim, profundamente por seguirem e lerem esse blog, afinal, atualmente, essa é minha forma de compartilhar as experiências que vivo, e por mais que esteja cercado sempre de pessoas dos mais diferentes tipos, tenho neste teclado meu melhor amigo e confidente, e cabe a ele a função de disseminar as coisas pelas quais tenho orgulho.
Hoje é o terceiro aniversário deste dia que marcou profundamente minha história. Dia que resolvi dar dois passos para trás e escolher o outro caminho daquela encruzilhada. Dia em que resolvi resolver minha vida.
Reli os dois textos que indiquei a vocês e, como num passe de mágica, trasportei-me à data em que os escrevia, sentindo novamente os sentimentos que sentia nos já descritos momentos. No primeiro ainda vivia o efêmero êxtase da primeira viagem, tendo levado todo o ano internalizando o conteúdo adquirido nos três meses de incrível diversidade que me proporcionou o trajeto Curitiba-Buenos Aires entre 28/07/2007 e 31/10/2007. Já no segundo, estava em um processo de reconstrução interior depois de um ano de desilusões. O motivo que havia feito com que eu desistisse do meu sonho de recorrer o mundo de mochila não foi mais do que um estelionato contra meus ideais. Comprei uma idéia que não era minha, que não dependia de mim e a transformei em meu único futuro possível, único plausível, sem planos "b" ou "c".
Parti então pro meu mais produtivo ano depois de meu renascimento, onde reestabeleci meus verdadeiros ideais, tracei metas práticas e as cumpri de maneira extremamente satisfatória. Fiz o meu tão sonhado curso de mergulho, dias antes do meu segundo aniversário, e seis meses depois, já estaria em um nível bastante elevado com não grande, porém respeitável, experiência. Entrei numa faculdade federal, conceituada, de bom nível, e dei o primeiro passo para cumprir um próximo objetivo, cursando seis meses de uma carreira que pretendo seguir um dia. Fiz também meu desejado curso de barman, ampliando assim minhas possibilidades de sucesso em meus planos futuros.
Finalmente então, com lágrimas nos olhos, voltei a estrada, mal podendo acreditar que estava voltando para casa, para minha verdadeira casa. E a estrada me abraçou de forma acolhedora, como uma mãe, me mostrou que muitas vezes estava errado, como um pai, e me protegeu de seus perigos assim como fazem os irmãos mais velhos. Dessa vez mais preparado, sabia que não haveriam mais propostas tentadoras que me fariam recuar, entendi que eu não poderia seguir outro caminho sem sentir um profundo arrependimento no futuro, seja ele próximo ou distânte.
Digo a vocês que, agora com 19 anos da primeira vida e 3 anos da segunda, não sou mais criança, nem tampouco adolescente. Sempre me disse moleque, maduro sim, mas nunca fugi do fato de ainda ainda não ter entrado na vida adulta. Ocorreu porém algo que já me havia ocorrido antes. Sempre soube, por exemplo, que um dia viajaria e um dia, sem mais nem menos, dei-me conta de que havia chegado a hora e, sem exitar, coloquei uma mochila nas costas e fui sem olhar para trás. Bom, digo hoje que sou adulto. Enfim o momento chegou, mesmo que eu nunca tenha tido uma grande vontade de que ele chegasse. Sinto-me responsável pelos meus atos, e sinto que posso encarar todas as consequências que eles possam me trazer, e ajo sempre conscientemente. É dificil dizer o que mudou, ainda estou descobrindo esse novo mundo, porém sei que estou nesse novo mundo e sei que não há regresso e que as fanfarras da adolescência vão ficar apenas na lembrança, e tenho certeza que sentirei muita saudade dessa maravilhosa época de dúvidas e descobertas.
Felizmente o horizonte desse novo mundo me parece extremamente atraente, e sei que o caminho até ele é fascinante e desafiador. Sei que os jogos agora não serão mais de verdade ou consequencia e sim de atitudes e consequencias, e que não terei intimamente imunidade moral por estar ainda em formação de personalidade, afinal esta está pronta, e mesmo que possa sempre a reformar, não poderei retirar as pilastras que levaram décadas para ser erguidas.
Tudo que disse que aprendi nas duas últimas postagens de aniversário já estão, hoje, intrínsecas em minha forma de ser e agora meu desafio é aplicá-las e transmití-las a todos que desejem conhecê-las.
Agradeço-lhes, por fim, profundamente por seguirem e lerem esse blog, afinal, atualmente, essa é minha forma de compartilhar as experiências que vivo, e por mais que esteja cercado sempre de pessoas dos mais diferentes tipos, tenho neste teclado meu melhor amigo e confidente, e cabe a ele a função de disseminar as coisas pelas quais tenho orgulho.
É... hoje completa três anos do dia em que resolvi resolver minha vida...
Sem mais,
Andejo
Sem mais,
Andejo