O Andejo Vadio: Dá-lhe Carnaval
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"I always wonder why birds choose to stay in the same place when they can fly anywhere on the Earth. Then I ask myself the same question."
(Harun Yahya)

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Dá-lhe Carnaval

Seja bem vindo feriado nacional! Agora enfrentarei uns dias de estrada cheia, vamos ver como será!

Estrada cheia e carnaval me lembram agito, completamente o oposto que encontrei indo pra Ilha de Superagui, começando pela lenta viagem de barco com um pouco mais de 2 horas de duração. Ali mesmo no barco conheci Pedro, que acabou me dando uma força na ilha. Ele é um administrador que trabalha num banco em Curitiba e estava indo passar o carnaval no litoral, gente boa, doidão! Decidi não acampar ao chegarmos lá, visto que ficaria pouco tempo, então deixei minhas coisas no quarto em que o Pedro se hospedou e sai sem rumo, pra ver o que essa ilha tinha a oferecer. Muuuuuita natureza, povo simpático e ar puro sobram neste lugar com casas simples, ruas de areia e muito comércio. Vivendo de pesca e turismo esse lugar é recheado de pousadas simples e pequenas mercearias, porém, diferente de outros recantos, neste nada é muito caro. Depois de escurecer peguei meu violão e fui sozinho até a beira da praia gastar mais algum tempo, porém não fiquei muito tempo por ali. Logo chegaram mais pessoas e fomos todos juntos a um bar. Mais e mais cerveja e cataia de graça, chegou mais um violão na roda, o número de pessoas aumentava e fomos noite a dentro. Depois de alguns irem embora fomos em menor número para a praia novamente, até que enfim fiquei novamente sozinho, podre de cansado. Faltavam poucas horas até a hora do barco partir, e decidi dormir num deck de frente pro mar e ali fiquei até amanhecer. Voltei ao quarto, peguei minhas coisas, me despedi do Pedro e voltei com o mesmo barco que havia tomado na ida até a ilha, porém agora em direção à Paranaguá. Cheguei na nova cidade por volta das 9 da manhã e comecei a labuta, precisava tomar as vacinas para tirar a carteira internacional de vacinação, e já sabia que em Paranaguá tinha um posto da anvisa. Andei quilômetros e tive ajuda de algumas mulheres de um posto da vigilância sanitária anexa a um hospital. Flavia o nome de uma delas. Ligaram para a anvisa para se informar, me indicaram onde era e ainda me deram uma garrafinha de água gelada, providencial. Tomei 4 vacinas ali mesmo no hospital, duas no braço esquerdo, uma no direito e uma na bunda, que doeu a béça e dificultou muito carregar a minha pesada mochila depois. Mais uma caminhada até a anvisa e depois uma loooonga caminhada até a BR-277 onde consegui duas curtas caronas até o viaduto que levava para Praia de Leste. Desci do carro andei 10 metros e o mundo caiu, em questão de dois minutos estava ensopado, em quinze estava abrigado num posto, mal me aguentando acordado. Sem condições de pedir carona, cansado, dolorido e completamente encharcado, além de estar perto do meu destino, a pousada que meus pais possuem aqui no litoral do estado, decidi pegar um ônibus, que por sinal demorou horas pra aparecer, isso se não perdi nenhum, pois cochilava consecutivamente no ponto do ônibus. Cheguei na pousada no final da tarde, tomei um banho quente, comi feito um cavalo e dormi as 6 e meia da tarde, só acordei as 9 horas do dia seguinte. Aqui estou até o momento, esperando um contato com o Alexandre pra saber se ele viria ao meu encontro ou não, e a resposta, por enquanto, foi negativa. Vou continuar sozinho até chegar na cidade dele no Rio Grande do Sul e de lá devemos continuar juntos. Dadas as condições, hoje a noite vou decidir se viajo amanhã mesmo ou se continuo segunda-feira, mas o que é certo é que vou cortar do roteiro algumas cidades que já conheço da primeira viagem. Daqui devo ir direto a Bombinhas e depois a Florianópolis, e de lá decido o resto.

Grande abraço a todos e até a próxima.

Andejo

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